Depressão e Suicídio na Visão Espírita
- Botas ThaBel Adventure, Work e Militar
- 10 de mar.
- 2 min de leitura

A depressão e o suicídio são temas cada vez mais debatidos na sociedade, especialmente durante a campanha Setembro Amarelo, que visa conscientizar sobre a importância da saúde mental e da prevenção ao suicídio. O Espiritismo, como doutrina consoladora, traz importantes reflexões sobre o sofrimento emocional, a vida após a morte e o amparo espiritual disponível para aqueles que enfrentam esses desafios.
O Que Diz o Espiritismo Sobre a Depressão?
A depressão é uma enfermidade que pode ter origens físicas, psicológicas e espirituais. O Espiritismo ensina que, além das causas biológicas e emocionais, o espírito também pode carregar marcas de vidas passadas, como sentimentos de culpa e traumas não resolvidos.
Segundo a Doutrina Espírita, alguns fatores que podem contribuir para a depressão incluem:
Influência espiritual: Espíritos em sofrimento podem influenciar aqueles que estão em vibrações semelhantes, intensificando os sentimentos de tristeza e desesperança.
Provas e expiações: Algumas pessoas passam por desafios emocionais como parte de um aprendizado espiritual.
Falta de sentido na vida: O esquecimento do propósito espiritual pode gerar sentimentos de vazio e angústia.
O tratamento da depressão, segundo o Espiritismo, deve ser abrangente, incluindo acompanhamento médico e psicológico, além do fortalecimento espiritual por meio da prece, do Evangelho no Lar e do desenvolvimento de pensamentos elevados.
O Suicídio e Suas Consequências Espirituais
O suicídio, segundo a visão espírita, não representa o fim do sofrimento, mas sim sua continuidade em outra dimensão. O espírito, ao deixar o corpo de forma abrupta, pode se deparar com um estado de perturbação e arrependimento, uma vez que interrompeu seu próprio planejamento reencarnatório.
No livro Memórias de um Suicida, de Yvonne Pereira, é descrito o sofrimento dos espíritos que cometeram suicídio e a misericórdia divina que lhes permite novas oportunidades de aprendizado e reparação.
As consequências do suicídio variam de acordo com cada caso, pois a Justiça Divina considera as circunstâncias e o grau de sofrimento da pessoa. Entretanto, o Espiritismo ensina que sempre há amparo e recomeço para aqueles que se arrependem e buscam evoluir.
O Amparo Espiritual e a Esperança
A Doutrina Espírita nos ensina que ninguém está sozinho. Os benfeitores espirituais estão sempre prontos para auxiliar aqueles que sofrem, enviando vibrações de paz e conforto.
Algumas formas de buscar esse auxílio incluem:
Prece sincera: A oração fortalece a alma e permite o contato com espíritos protetores.
Evangelho no Lar: O hábito de estudar o Evangelho em casa fortalece a harmonia espiritual.
Trabalho no bem: O auxílio ao próximo eleva a vibração e ajuda na superação de problemas pessoais.
Terapias espirituais: Passe espírita, água fluidificada e reuniões de desobsessão são recursos valiosos.
Setembro Amarelo: A Importância da Prevenção
O Espiritismo reforça que devemos oferecer apoio às pessoas que sofrem com depressão e pensamentos suicidas. O acolhimento, o diálogo e a escuta amorosa podem salvar vidas.
Se você ou alguém que conhece está enfrentando dificuldades emocionais, busque ajuda. A medicina e a espiritualidade caminham juntas para promover a cura integral do ser humano.
A vida é um presente divino e cada existência é uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Como nos ensina Chico Xavier:
“Isso também passa. A dor é temporária, mas o espírito é eterno.”
Que possamos levar luz e esperança a todos que necessitam!
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